Para que serve Zinc? Benefícios e propriedades | NutriTienda

O zinco é um mineral que está presente em todos os órgãos, tecidos e fluidos do corpo humano, cerca de 85% se encontra no músculo e nos ossos.

Componente de mais de 200 enzimas, está envolvido em múltiplas funções musculares como a síntese de proteínas e de ácidos nucleicos, replicação de ADN e ARN, crescimento celular, manutenção da membrana celular e cicatrização de ferimentos. Intervém também, na oxigenação celular e no metabolismo dos hidratos de carbono.

O zinco está envolvido na função imune e na capacidade antioxidante do organismo. Os níveis de células imunes como as células T e certas células da linha branca têm relação direta com os níveis de zinco. O zinco parece ter poderosas propriedades antivíricas e tem sido empregado para reduzir a intensidade das constipações comuns.

O zinco resulta necessário para a produção de testosterona, a correta função sexual e para a conservação do ótimo estado de saúde da próstata.

Estimula a enzima antioxidante glutatião e participa em diferentes reações junto com o ferro, cobre, magnésio e o cálcio. Além disso, intervém em funções antioxidantes ao formar parte da enzima superóxido dismutase (SOD), enzima dependente do cobre e do zinco que protege contra a peroxidação lipídica.

Outras funções fisiológicas do zinco incluem regulações da função cerebral e da sinapse, a resposta ao stress, propriedades anti-inflamatórias, metabolismo ósseo, maturidade sexual, fertilidade, melhora do apetite e intervém no ótimo funcionamento dos sentidos como o paladar ou a visão noturna.

O zinco contribui para melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade. A sua deficiência diminui a renovação celular e o crescimento. Embora o zinco encontra-se amplamente distribuído pelo organismo, o seu teor é relativamente pequeno, cerca de 2 gramas, e a sua deficiência é bastante comum.

A deficiência de zinco tem sido relacionada com alterações o crescimento, transtornos musculo-esqueléticos ou falta de cicatrização de ferimentos. A carência de zinco também se relaciona com um sistema imunológico deprimido, doenças da pele (eczemas, psoríase ou alopecia) e alterações neurológicas como o Alzheimer, esquizofrenia ou danos cerebrais.

Por último, o défice nutricional de zinco também foi associado com alterações hormonais e sexuais como baixos níveis de testosterona, crescimento da próstata, disfunção erétil, redução da libido e esterilidade.

Níveis baixos de zinco são comuns em atletas que praticam treinos intensivos, idosos e vegetarianos. As pessoas fisicamente ativas requerem um consumo maior de zinco, devido principalmente às perdas ocasionadas por sudação excessiva e, por outra parte, pelo aumento da produção de radicais livres. Em geral os atletas de resistência apresentam níveis baixos de zinco e têm tido a necessidade de consumir suplementos de zinco.

O zinco está presente principalmente nas proteínas animais, especialmente nos alimentos de origem marinho. Destacam os mariscos e os crustáceos (100 g de ostras proporcionam 3 vezes a dose diária recomendada), seguidos das carnes e laticínios, e em menor quantidade os ovos, cereais integrais e legumes.

Em geral, os alimentos vegetais são pobres em zinco e além disso, o zinco que contêm é menos biodisponível, já que contêm outros compostos que alteram a sua absorção, como a fibra, fitatos e oxalatos dos cereais ou os taninos presentes no chá ou no vinho. Além disso, o processamento dos alimentos, especialmente dos cereais, diminui o teor do zinco presente nos alimentos.

Absorve-se entre 3 e 38% do zinco procedente da dieta, sendo maior a sua absorção nas dietas que contêm proteínas animais. O cálcio, o cobre e o cádmio podem competir pelo transportador intestinal e reduzir a sua absorção enquanto a glicose, a lactose, ácidos orgânicos e algumas proteínas favorecem a sua absorção.

O ZMA é um dos suplementos mais conhecidos de zinco. O ZMA proporciona zinco em forma quelada para facilitar a sua absorção e biodisponibilidade (zinco monometionina e aspartato de zinco). Porém o ZMA proporciona também magnésio e vitamina B6. Esta fórmula eleva os níveis de testosterona e de IGF-1, o que pode ajudar à hipertrofia muscular, ao aumento da força e a um aumento da massa muscular livre de gordura. A atividade física tem aumentado as necessidades destes dois minerais, de modos que este suplemento é perfeito para a sua reposição além de fornecer vitamina B6. Também, atua como poderoso antioxidante, protegendo assim contra os danos causados pelos radicais livres.

Benefícios da sua contribuição

A suplementação com zinco visa prevenir as carências e garantir o desempenho das suas funções no organismo.

Produção de testosterona.

A carência de zinco está relacionada com uma menor produção de testosterona. O consumo de zinco em forma de suplemento alimentar em indivíduos com baixos níveis de testosterona por carência de zinco, pode chegar a aumentar os níveis de testosterona até 85% no transcurso de 6 meses. Estudos realizados em homens com deficiências moderadas mas saudáveis, chegaram a duplicar os seus níveis de testosterona após o consumo de zinco durante um período de 6 meses.

Rendimento desportivo e atividade física.

Os produtos que contêm zinco são utilizados por desportistas de força e resistência indistintamente. Os desportistas de força procuram manter ótimos os níveis de testosterona para favorecer os seus ganhos de massa muscular e força.

Por exemplo, um mês de baixo consumo de zinco pode reduzir os níveis de testosterona nos homens até 20%. Isto é um inconveniente quando o objetivo é desenvolver a massa muscular.

Níveis adequados de testosterona também são importantes em outros desportistas como ciclistas ou atletas. A testosterona favorece o rendimento desportivo, favorece a função cardiorrespiratória e acelera a recuperação. Além disso, há que ter em conta que a prática de exercício físico de alta intensidade e de resistência acarreta um aumento das perdas e necessidades de zinco.

Efeito antioxidante.

O mecanismo de ação do zinco é a estimulação da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). Entre as funções desta enzima, esta também a de proteger as células nervosas contra os efeitos negativos dos radicais livres. Nesta linha, a suplementação com zinco tem demonstrado resultados positivos em pacientes com Alzheimer, melhorando significativamente a sua memória, a capacidade de compreensão e as relações sociais em oito de cada dez pacientes.

Outros efeitos que também desempenha a enzima superóxido dismutase é a proteção contra o dano celular produzido por inflamação, artrite, gota e bursite. Observou-se também que, os níveis de zinco são geralmente baixos em pacientes com artrite reumatoide.

Outras aplicações.

Os produtos com zinco também têm sido utilizados para estimular a capacidade antioxidante do organismo e estimular a função imune. Por esta razão, costuma ser consumido em casos de constipação, dor de garganta ou herpes labial.

O zinco também tem sido empregado em casos de cegueira noturna, acne e para favorecer a cura de ferimentos.

Dosagem

A dose recomendada de zinco para um adulto se situa em 8 mg para as mulheres e em 11 mg para os homens. As necessidades das mulheres grávidas ou em período de lactação aumentam, sendo então aplicadas doses de 11 a 12 mg/dia e de 12 a 13 mg/dia respetivamente.

As recomendações concretas para a população portuguesa situam-se em 15 mg ao dia. 

Quando administrado em forma de suplemento alimentar, a maioria dos especialistas recomendam de 15 a 30 mg como dose de manutenção, e de 25 a 30 mg durante as fases de treino intenso ou inclusive doses de 30 a 60 mg para superar uma deficiência.

Os suplementos de zinco devem ser tomados nas refeições, no entanto, se for possível longe do consumo de alimentos ricos em fibra ou laticínios, pois o zinco compete com outros minerais como o cobre, cálcio, ferro ou substâncias como os fitatos e oxalatos. Quando se consome zinco em forma de suplemento é importante consumir também quantidades adequadas destes minerais, um produto multivitamínico e mineral com uma proporção equilibrada resulta uma boa escolha.

Precauções

Quantidades de até 40 mg/dia não mostraram efeitos secundários. O emprego de doses superiores deve ser realizado sob a supervisão de um profissional de saúde.

Crê-se que um consumo elevado durante períodos prolongados pode reduzir os níveis de colesterol HDL (bom). Porém, o consumo de zinco em doses de 150 mg/dia ou superiores durante um período prolongado pode produzir os efeitos contrários, causando efeitos negativos sobre a imunidade e a função antioxidante.

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